FINAL FOUR

Sobre os jogos da Final Four há pouco a dizer. As crónicas dos jogos no Diário de Coimbra dão a imagem do que se passou.
No primeiro jogo entrámos forte, dominantes, chegando ao 2-0 (Xico e auto-golo) com naturalidade, entrando depois numa fase de grande desperdício que quase nos saía caro, já que na segunda parte o Nogueira do Cravo melhorou e teve o ascendente do jogo. Reduziu para 1-2 numa boa transição rápida e empatou o jogo num bom remate da meia direita. Depois disso valeu-nos o nosso guarda-redes, evitando a cambalhota no resultado e a estrelinha da sorte apareceu quando o Ricardo Pocinho fez o 3-2. O adversário avançou, ainda que timidamente, para o 5x4 mas estivemos seguros e o Rasteiro corou a sua exibição com o 4-2 já no último minuto.

Na final defrontámos aquela que foi a equipa mais forte nesta fase final da temporada. Contudo encarámos o jogo como sempre e assumimos a vontade de vencer. O jogo foi equilibrado e decidido nos detalhes. Começámos com mais oportunidades de golo, sobretudo através do Barroco, mas que não concretizámos. O CRIA também não dava descanso ao Rasteiro e fez o 1-0 num excelente trabalho individual, tendo antes enviado duas bolas aos ferros da nossa baliza. Empatámos antes do intervalo pelo Estica num canto e o empate era justo ao intervalo. Na segunda parte houve menos ocasiões de golo e o 2-1 para o CRIA só surgiu nos últimos 10’, numa transição rápida em que o nosso guarda-redes ainda susteve o primeiro remate mas nada pôde fazer no segundo. Beneficiámos de um livre de 10 metros mas a bola levou a direcção da trave, e ainda tivemos um remate ao poste antes do CRIA acabar com o jogo marcando o 3-1.

Parabéns ao CRIA, que foi um justo vencedor, e este troféu premeia uma ponta final de grande qualidade para uma equipa fortíssima.

Quero agora deixar alguns pontos sobre algumas situações. A primeira é a arbitragem. Tenho como hábito nunca falar dos árbitros nas minhas crónicas. Vou agora abrir uma excepção, mas não esperem que seja para dar desculpas de mau perdedor. Entendo que esta arbitragem da final não foi feliz, houve erros para ambas as partes, alguns deles com possível interferência no jogo. Quero contudo salientar que também eu tive erros e tomei más decisões neste jogo, como em outros, e os árbitros erram como qualquer pessoa. Conheço esta dupla destas andanças já há alguns anos, e se erraram, como todos erramos, são Homens para conversar sobre isso e têm até a dignidade de reconhecer que talvez haja razão da parte de quem protesta. É este diálogo, com educação e sem ofensas de parte a parte, que faz falta a alguns, e por isso saúdo estes, bem como outras equipas de arbitragem (felizmente ainda há algumas mais) que permitem estas trocas de ideias!

Outro ponto que vou falar é sobre a dignidade que penso que tivemos quando ganhámos, e durante, o campeonato. Dignidade que mantivemos nesta final quando perdemos. No pavilhão, após o jogo, também todos os elementos do CRIA foram dignos na vitória. Infelizmente o mesmo não aconteceu no seu trajecto de regresso. Entendo as buzinadelas e amostragem da taça pelas ruas de Alfarelos como uma provocação que entendo injustificada e de provocação, e não só o fizeram nas que ficam no seu caminho para as Alhadas, mas fizeram questão de dar uma volta pela vila de Alfarelos. Compreendo que têm razões para festejar a merecida vitória na taça, mas não é esta a melhor maneira de o fazer.

Por fim quero dedicar deixar uma frase de Arrigo Sacchi onde cada vez mais me revejo:

“O futebol é a coisa mais importante das coisas menos importantes da minha vida!”.

GDA - Bruscos (2.ª Fase)

Recebemos o Bruscos num ambiente de festa depois de conquistarmos o título na jornada anterior e livrando-nos de mais sofrimento e emoções fortes que nos acompanharam durante quase toda a época. Contudo esta festa durante os 40 minutos de jogo teria de ser deixada de parte pois queríamos ganhar o jogo. Entrámos bem, mesmo poupando algumas peças que foram sobrecarregadas durante a época, dando competição a atletas que foram preponderantes nesta conquista e têm sido pouco utilizados. A resposta destes jogadores foi excelente e realizámos um bom jogo. Fizemos o 1-0 pelo inevitável Ricardo Pocinho, desta vez ofertado pelo Xico que, depois de umas boas tabelas com o nosso capitão, ficou com a baliza à sua mercê mas preferiu dar o golo ao seu companheiro. Já antes tínhamos tido algumas oportunidades de 1x0, assim como o Bruscos tinha algumas boas ocasiões. Mas éramos nós que criávamos maior perigo, e nada fazia prever o empate, que surgiu num livre assinalado a um bloqueio longe da bola, perfeitamente escusado. Na marcação dessa falta a bola tabelou em vários jogadores e o árbitro assinalou golo, ao que parece correctamente. A acabar a primeira parte o Ricardo Pocinho segura a bola até quase esgotar o tempo e remata de modo indefensável, fazendo o 2-1, não restando mais tempo de jogo nesta metade.
Na segunda parte houve menos oportunidades de golo para nós e o Bruscos melhorou um pouco, dominando mais o jogo, apesar de também não criar muitas oportunidades de golo. Mas mesmo assim virou o jogo, aproveitando duas falhas de concentração nossas. A primeira num livre indirecto depois dum atraso indevido ao nosso guarda-redes, e onde não nos posicionámos correctamente na sua defesa, e depois num canto onde ficámos a conversar sobre o lance anterior e descurámos a defesa, que o adversário prontamente aproveitou para fazer o 2-3. Depois ainda avançámos o 5x4 mas não conseguimos o empate, e o Bruscos venceu.

Depois seguiram-se mais uns momentos de festa com os nossos adeptos, e mais fotos para a lembrar esta ocasião deliciosa, para a qual tanto trabalhámos!

Recebemos o Bruscos num ambiente de festa depois de conquistarmos o título na jornada anterior e livrando-nos de mais sofrimento e emoções fortes que nos acompanharam durante quase toda a época. Contudo esta festa durante os 40 minutos de jogo teria de ser deixada de parte pois queríamos ganhar o jogo. Entrámos bem, mesmo poupando algumas peças que foram sobrecarregadas durante a época, dando competição a atletas que foram preponderantes nesta conquista e têm sido pouco utilizados. A resposta destes jogadores foi excelente e realizámos um bom jogo. Fizemos o 1-0 pelo inevitável Ricardo Pocinho, desta vez ofertado pelo Xico que, depois de umas boas tabelas com o nosso capitão, ficou com a baliza à sua mercê mas preferiu dar o golo ao seu companheiro. Já antes tínhamos tido algumas oportunidades de 1x0, assim como o Bruscos tinha algumas boas ocasiões. Mas éramos nós que criávamos maior perigo, e nada fazia prever o empate, que surgiu num livre assinalado a um bloqueio longe da bola, perfeitamente escusado. Na marcação dessa falta a bola tabelou em vários jogadores e o árbitro assinalou golo, ao que parece correctamente. A acabar a primeira parte o Ricardo Pocinho segura a bola até quase esgotar o tempo e remata de modo indefensável, fazendo o 2-1, não restando mais tempo de jogo nesta metade.
Na segunda parte houve menos oportunidades de golo para nós e o Bruscos melhorou um pouco, dominando mais o jogo, apesar de também não criar muitas oportunidades de golo. Mas mesmo assim virou o jogo, aproveitando duas falhas de concentração nossas. A primeira num livre indirecto depois dum atraso indevido ao nosso guarda-redes, e onde não nos posicionámos correctamente na sua defesa, e depois num canto onde ficámos a conversar sobre o lance anterior e descurámos a defesa, que o adversário prontamente aproveitou para fazer o 2-3. Depois ainda avançámos o 5x4 mas não conseguimos o empate, e o Bruscos venceu.

Depois seguiram-se mais uns momentos de festa com os nossos adeptos, e mais fotos para a lembrar esta ocasião deliciosa, para a qual tanto trabalhámos!

CAMPEÕES!!!!!!!!!!!!!!

Campeões!!!

Finalmente, e depois dum período mau que complicou as nossas contas, chegámos a bom porto e pudemos festejar o título!

Quero agradecer em primeiro lugar à direcção, principalmente ao seu presidente Eng. Aurindo, que me trouxe para este projecto há 5 anos atrás, e manteve a sua confiança no meu trabalho, mesmo tendo descido na primeira época. Depois, obviamente, à restante equipa técnica, Marco Pato e Fanã, e aos jogadores que tornaram isto possível, sobretudo aos que trabalharam até final, já que sem ovos ninguém faz omeletas. Estes Campeões são:

João
Xico
Ricardo Pocinho
Nuno
Luís
Mauro
Paulito
Luca
Estica
Jorge
Pipe
Barroco
Rasteiro

Além destes também o Flávio e o Rui são campeões, ainda que, por motivos pessoais e profissionais, nos tenham abandonado durante o decorrer da época.

Além destes Campeões agradeço também a todos os atletas que, ao longo destes 5 anos, participaram neste projecto, especialmente ao Hugo, JP e Brunito que durante vários anos nos ajudaram a melhorar e nos tornaram mais fortes. Foi uma pena que não nos tenham acompanhado neste título, mas com certeza terão também vibrado com esta nossa conquista!

Agradeço também a todos que, pessoalmente, através de sms, telefone ou pela net, nos endereçaram os parabéns.

Obrigado!

Vila Verde - GDA (2.ª Fase)

Partimos para esta penúltima jornada com a expectativa de que a questão do título ficasse resolvida já, ainda que conhecedores que não atravessávamos uma boa fase (3 derrotas seguidas) e, mais importante, que não dependia só de nós (o Bruscos tinha de perder pontos). Apesar dessa ansiedade natural entrámos no jogo como nunca antes, em 3 oportunidades fizemos o 0-3. Primeiro pelo Pocinho numa grande penalidade, que mesmo depois de falhar uma na última jornada, batida sem qualquer hesitação, depois pelo Barroco numa boa combinação com o Pocinho a aproveitar o espaço livre nas costas da defesa do Vila Verde, e o terceiro pelo Pipe numa transição rápida colectiva que o deixou de baliza escancarada. Isto nos primeiros 3 minutos de jogo. Mas o jogo estava muito rápido e o Vila Verde reduziu para 2-3 também num par de minutos, o primeiro igualmente num castigo máximo dos 6 metros, e o segundo num lance de insistência na nossa área. Aos 5 minutos já se tinham marcado 5 golos, e ainda mais algumas oportunidades falhadas, onde se começava a destacar o nosso guarda-redes. E neste seguimento fomos nós a marcar novamente, num canto estudado através do Nuno, a passe do Pipe. Mais uma vez não conseguimos manter a vantagem de dois golos por muito tempo e o Vila Verde reduz para 3-4, mas voltámos aos dois golos de vantagem pelo Estica, num bom remate na paralela, depois dum passe do Pocinho. E ao intervalo vencíamos por 3-5.
A segunda parte não foi tão pródiga em golos, muito por culpa dos guarda-redes, sobretudo do nosso. O Rasteiro esteve quase intransponível nos segundos vinte minutos e apenas foi batido num canto onde os seus colegas estavam desatentos e deixaram um jogador inexplicavelmente sozinho que não perdoou e fez o 4-5. Até final sofremos bastante, o Vila Verde dominou o jogo, teve várias oportunidades, mas como disse antes o Rasteiro estava em dia sim, e com o auxílio dos seus colegas mantivemos a vantagem até final, voltando às vitórias e cumprindo o nosso papel para que fosse possível ser campeão já nesta jornada. Depois do jogo seguiu-se a espera de notícias, com muita ansiedade, até que passado cerca de 15 minutos do final da nossa partida o Sr. Zé Pita informou-nos via telefone, através do seu filho Zeca, que o que tanto ambicionávamos aconteceu finalmente, e que poderemos passar a próxima jornada sem o dramatismo que se previa.
Sobre o jogo, foi um jogo de nervos e sofrimento, que depois da vantagem de 3 golos deveríamos ter controlado melhor. Não o fizemos, mas há que dar também o devido mérito ao Vila Verde que fez por isso e nos dificultou imenso esta vitória, talvez merecendo até outro resultado.

GDA - Prodeco (2.ª Fase)

Mais uma derrota, a terceira seguida, que ainda não no retira da corrida pelo título, mas é sem dúvida preocupante.
Se na primeira volta desta segunda fase fomos felizes em alguns jogos, mesmo jogando mal, nestes dois últimos jogos, sem deslumbrar, fizemos jogos razoáveis, criando muitas situações de golo, mas a sorte de outrora não nos tem acompanhado e perdemos.

O jogo começou com o nosso domínio, criando algumas claras situações de golo, que ou o guarda-redes parava, ou atirávamos ao lado. Falhámos até uma grande penalidade quando o marcador estava a zero. Como quem não marca se arrisca a sofrer, foi de penalti que sofremos o 0-1 a cerca de 2 minutos do intervalo. Esse golo atingiu-nos e numa recepção de bola mal executado, sem grande pressão, perdemos a bola e sofremos o 0-2 pouco depois, e foi esse o resultado no final da primeira parte.
Na segunda parte entrámos mais rápidos, mas continuando ineficientes, e foi a Prodeco quem alargou a vantagem aos 27’ em mais um contra-ataque. Dois minutos passados e reduzimos para 1-3 num grande golo do Barroco, quando já jogávamos com o guarda-redes avançado. Mas aos 32’ o guarda-redes da Prodeco, coroando uma grande exibição marca o 2-4, aproveitando o adiantamento do nosso guardião. O nosso desperdício continuou, marcando ainda o 2-4 no último minuto, mas a confiança era já inexistente e manifestou-se na forma apática como consentimos o 2-5 nos segundos que restavam.

Parabéns à Prodeco, que fez o seu jogo, que lhe correu de feição, e sobretudo parabéns ao seu guarda-redes pois foi enorme, como tem sido hábito nos jogos contra nós.

Nós passamos por uma fase difícil, mas continuamos na frente da corrida e temos de ter força e moral para seguir nessa posição, que tanto nos custou a chegar!

GDA - CRIA (2.ª Fase)

Depois da derrota com o Cernache era importante dar uma boa resposta com o CRIA e manter a vantagem para o Bruscos. Infelizmente não conseguimos manter a vantagem, mas pelo menos demos a tal resposta em termos exibicional e só alguns detalhes importantes nos impediram de vencer ou pelo menos empatar.

O jogo começou, como se previa, equilibrado, com ambas as equipas a pressionar alto e tendo algumas oportunidades de golo. Golo esse que apareceu para nós aos 11’ pelo Barroco depois de uma boa jogada individual do Estica. Ganhámos alento e se já estávamos a fazer um bom jogo melhorámos ainda mais. O CRIA tentava o empate, sobretudo através de remates de média/longa distância e jogadas individuais, que travávamos com sucesso. E fomos nós a fazer o 2-0 no último minuto da 1.ª parte, pelo Ricardo Pocinho, num livre directo sem barreira, aos 8 metros, castigando uma falta sobre o Estica, que seguia isolado para a baliza.
Depois do intervalo a toada do jogo manteve-se e foi num de muitos lances de 1x1 do CRIA que o 2-1 surgiu num remate, aos 27’, da meia esquerda muito bem colocado. Pouco depois o CRIA faz o 2-2 numa transição rápida, depois de o Pipe estar isolado para o guarda-redes contrário e lhe permitir a defesa. Esse golo afectou-nos e pouco depois o CRIA virou o jogo para 2-3. Reagimos rapidamente e fizemos o 3-3, numa boa combinação ofensiva entre o Ricardo Pocinho e o Nuno, com o primeiro a bisar na partida. Carregámos para tentar a vitória mas no nosso meio campo foi-nos assinalada a sexta falta e no respectivo livre de 10 metros o CRIA volta para a frente do marcador. Arriscámos o 5x4, mas o golo não surgiu, e como disse no início, alguns detalhes não nos permitiram empatar…
Como disse no final da partida com o Cernache, estamos longe de ter a época perdida, continuamos dentro dos nossos objectivos, e se até os melhores do mundo cometem falhas graves, naturalmente também nós erramos. Esta quarta lá estaremos para parar esta senda de derrotas e voltar às vitórias!!!

Cernache - GDA (2.ª Fase)

Sobre este jogo há muito pouco a dizer. O Cernache fez uma boa exibição, nós estivemos mal, o resultado foi de 4-1, e a diferença de golos poderia ter sido bem maior.

Ao contrário de outras partidas recentes nem entrámos muito mal, mas, aos 3’, num contra-ataque de 3x2 a nosso favor falhámos o passe e o Cernache faz o 1-0 nessa jogada. A partir daí piorámos bastante, mas ainda assim criámos um par de boas situações, e conseguimos não sofrer mais nenhum golo.
Para a segunda parte o jogo estava em aberto, e havia muito tempo para recuperar a desvantagem. Só que, fizemos exactamente o contrário do que tínhamos falado no descanso e sofremos o 2-0 aos 22’, após um passe retardado que foi interceptado e permitiu um contra-ataque, já que as coberturas ofensivas não existiam. Isto já depois de uma clamorosa oportunidade perdida do Cernache. Acelerámos um pouco, mas raramente conseguíamos ultrapassar a bem montada estratégia contrária, e recorríamos demasiado a lances individuais, sempre ineficazes e que nos comprometiam após a perda de bola. E foi assim, naturalmente que sofremos o 3-0, em mais uma perca de bola dessas. A seguir a este golo entrámos numa fase terrível, sem conseguir ter a bola, e o Cernache, fazia o que queria de nós e só não fez mais golos neste período por falta de sorte ou por boas intervenções do nosso guarda-redes. Fiz alterações na equipa, pois estávamos completamente desnorteados em campo, e melhorámos um pouco. Até que aos 37’, numa excelente jogada individual sofremos o 4-0. Ainda houve tempo para marcarmos o golo de honra pelo Pocinho aos 39’ num livre de 10 metros.
Parabéns ao Cernache que demonstrou todo o seu valor, e quanto a nós resta-nos reflectir sobre o que fizemos de errado pois estamos longe de ter a época perdida!

Bruscos - GDA (2.ª Fase)

Neste sábado, para além do jogo, tínhamos dois desafios para superar: vencer o Bruscos pela primeira vez e realizar a primeira sequência de 5 vitórias. Eram mais dois objectivos internos, sendo que, sem dúvida, o mais importante era aumentar a distância para o nosso adversário directo.
Nesta Fase Final não temos estado no nível exibicional que gostaríamos, e sabíamos que perante um adversário desta qualidade dificilmente vencíamos cometendo os erros de jogos recentes. Felizmente rectificámos isso e realizámos uma partida interessante. Na primeira parte, apesar do 0-0 ao intervalo, houve bons momentos de futsal, com várias oportunidades claras de golo para os dois lados, bem negados por excelentes intervenções dos guarda-redes. Ambas as equipas defendiam com a sua primeira linha subida, ainda que organizadas de modos diferentes.
A segunda parte iniciou-se com dois erros do Bruscos que não aproveitámos, e depois disso o adversário subiu de produção e causou-nos alguns problemas, mas o 0-1 surgiu a nosso favor aos 24’, num contra-ataque bem gizado, com o Barroco a desequilibrar, passando ao Nuno, que de primeira coloca a bola ao segundo poste para a emenda do Pipe. O Bruscos reage e empata aos 26’ num lance de insistência junto à linha de fundo, em que não fomos lestos a afastar a bola da nossa área. Não fomos abaixo, apesar de alguma imprudência emocional de alguns jogadores, que resolvemos, e o jogo seguia muito interessante e equilibrado, até que o Ricardo Pocinho executa um remate algo enrolado que o guardião adversário não abordou da melhor forma, e voltámos a liderar o marcador. Com este golo, e algum tempo de banco a alguns elementos, o acerto emocional voltou a todos, e continuámos bem no jogo, ainda que o Bruscos, pela sua qualidade, tivesse algumas excelentes situações de golo. Falhámos também algumas oportunidades claríssimas, até que aos 34’ o Luca (que jogou lesionado, demonstrando um grande espírito de sacrifício em prol da equipa) bate na bola com muita força e dá-nos o 1-3, que mais tranquilidade nos transmitiu. Pouco depois o Bruscos arrisca o 5x4, que ainda nos causou duas situações de arrepio, em duas falhas defensivas nossas, mas segurámos o resultado e os 3 pontos.
Foi um jogo interessante, com bastante público, emotivo, mas bem jogado, onde o equilíbrio foi muito grande, e em que a nossa vitória foi consequência da nossa volta ao jogo mais apoiado, pensado e com serenidade, que espero se mantenha.
Quero aproveitar para endereçar os parabéns à equipa feminina do Centro Social de Figueiró do Campo, que bateu o Tocha e seguiu na Taça. Elas têm-nos apoiado ao longo do nosso campeonato, e por isso muito obrigado!

GDA - Vila Verde (2.ª Fase)

No dia da Liberdade, entrámos e campo muito mal, com a cabeça noutro lado, e logo nos primeiros segundos o Vila Verde falha o golo por muito pouco. Este susto de nada valeu, e de cada vez que o adversário tinha a bola surgia o perigo a rondar a nossa baliza, e com ele apareceram os golos, 0-1 aos 3’, 0-2 aos 4’ e 0-3 aos 5’. Estes golos, merecidos, mas também muito consentidos, mostravam o nosso desnorte, e até a mim afectaram de tal modo, que demorei na análise e alterações, ainda afectado por tão desastrosa performance… Depois destas pancadas, conseguimos criar algum perigo mas os nossos remates teimavam em não entrar na baliza e foi a perder por 3 golos que fomos para o balneário. Aí tentei acalmar as hostes, fazer perceber que só com calma e muita cabeça conseguiríamos dar a volta ao resultado e à exibição, mas sobretudo acreditando nisso e não desistindo é que isso seria possível. No reatamento entrámos mal outra vez, logo com um passe disparatado, para fora, sem pressão adversária, mais um para somar aos imensos erros da primeira parte. Mas dos colegas apareceu o apoio ao companheiro que errou e logo se viu que havia crença na melhoria. E reduzimos aos 23’, num remate do Ricardo Pocinho. Aumentou a nossa convicção, e o nosso capitão volta a fazer o 2-3 aos 30’. Logo no minuto seguinte um balde de água fria com o 2-4. Mas o balde não tinha água suficientemente fria para nos arrefecer o ânimo e logo de seguida o Pocinho, no que iria ser uma noite para lembrar, marca mais 2 e empata o jogo a 4 golos. Mais um revés aos 35’ com o 4-5. E juntando a isto perdemos o Luca por lesão, provavelmente por algum tempo. Mas não desistimos e o Pocinho marca o seu, e nosso, quinto golo aos 36’ e o Pipe concretiza a reviravolta aos 38’. O Vila Verde faz entrar o guarda-redes avançado mas apesar da emoção própria do desenrolar do jogo mantivemo-nos concentrados no jogo e o Pocinho faz mais 2 golos (7 no total!!!), um num livre de 10 metros e outro numa recuperação de bola na nossa área, rematando para a baliza deserta. Vitória por 8-5, muita emoção e alegria por este dificílimo triunfo, mas que não pode deixar em claro a miserável primeira parte e o chorrilho de erros que cometemos. Quero agradecer o apoio do muito público que nos foi apoiar, que foi importantíssimo para a reviravolta, e, por isso, quero dedicar estes 3 pontos aos que nos apoiam desde o início, que não sendo muitos, são muito bons!

CSFC - Vilaverdense (Taça - Escolas)

Recebemos o Vilaverdense, finalista do campeonato de Escolas no próximo sábado, depois de termos perdido 4-1 na primeira mão, e por isso a nossa esperança na passagem era ténue, mas como nunca foram os resultados o nosso principal objectivo encarámos este jogo como outro qualquer. E começámos bem, a defender bem e a equilibrar o jogo, criando algumas situações de perigo junto à baliza do Vilaverdense, mas numa fora a nosso favor perdemos a bola em sítio perigoso e o adversário marcou o 0-1. Reagimos e virámos o marcador com 2 golos do Miguel Rui antes do intervalo.
Depois do intervalo continuámos a criar perigo e, logo a abrir, o Diogo remata ao poste numa boa rotação. Jogávamos bem, mas não marcávamos e depois duma boa oportunidade nossa, o Vilaverdense recupera a bola, sai em contra-ataque e empata a partida. Depois disso, com a utilização dos nossos meninos mais novos, o ascendente virou e sofremos mais dois golos, consequência da maior qualidade individual contrária. Parabéns ao Vilaverdense, mas também muitos parabéns aos nossos meninos que evoluíram muito e realizaram uma época muito boa, com notória evolução. Espero que este trabalho tenha seguimento…

Prodeco - GDA (2.ª Fase)

Nesta quarta-feira visitámos a Prodeco, num reduto difícil, onde tínhamos perdido pontos na primeira fase, e era importante emendar isso.
O jogo iniciou-se um pouco lento, com pouca intensidade, com a Prodeco a defender no seu meio-campo, sem pressionar muito. Apesar de alguns erros defensivos e na gestão da posse de bola, dominávamos o jogo, criando algumas situações de golo, e foi com alguma naturalidade que fizemos o 0-1 e 0-2 em duas boas jogadas individuais do Ricardo Pocinho e do Pipe, respectivamente. De salientar que as arrancadas destes jogadores para os golos só foram possíveis devido à movimentação dos restantes colegas. Depois do 0-2 tivemos mais algumas boas oportunidades mas, como na primeira fase, não aproveitámos para dilatar o marcador. Isto fez com que o adversário crescesse, e na parte final da primeira metade sofremos alguns lances de eminente golo, que o nosso guarda-redes evitava.
Na segunda parte a Prodeco subiu as suas linhas, e mais uma vez não respondemos à altura. Talvez a ansiedade e pressão destes jogos nos bloqueie mas o que é certo é que não jogámos o que devemos e sabemos. Muita apatia e desconcentração que nos custará caro se assim continuar. Não quero com isto tirar mérito ao adversário, que nos empurrou para o meio campo e dispôs de várias oportunidades para relançar o jogo, que ora o seu desacerto na finalização, ora a excelente prestação do nosso guarda-redes, evitou. E também é verdade que ainda dispusemos de uma mão cheia de boas oportunidades de golo, com bola nos ferros e um falhanço de baliza deserta, mas estas oportunidades apenas surgiam em contra-ataques ou rasgos individuais, o que não é o que procuro e o que acredito que somos capazes.
Estes problemas estão identificados e falados entre o grupo, e com certeza que a garra e vontade de vencer que nos têm ajudado nestes momentos de maior capacidade colectiva nos vão fazer voltar às boas prestações.
Quero acabar agradecendo a disponibilidade dos responsáveis da Prodeco para alterar a hora do jogo para as 21h, que nos permitiu estar a tempo, ainda que, mesmo assim, só com alguns esforços pessoais, e compreensão das entidades patronais nos foi possível isso.

CRIA - GDA (2.ª Fase)

Num sábado chuvoso deslocámo-nos à Figueira da Foz para defrontar o CRIA, que vinha de dois bons resultados, e com um misto de jogadores experientes e jovens, todos de inegável qualidade, é um adversário que pode vencer qualquer equipa desta divisão de Honra e estávamos cientes disso.
O jogo iniciou com ambas as equipas com as suas linhas defensivas bastante subidas, procurando recuperar a posse de bola o mais perto possível da baliza contrária e por isso jogava-se com pouco espaço e com bastante intensidade e velocidade. Havia algum equilíbrio, ainda que tenha que reconhecer que o CRIA estava por cima do jogo, e aos 5’ faz o 1-0, onde tem o mérito de aproveitar um desposicionamento dos nossos jogadores na marcação de um fora a nosso favor. Até final da primeira parte houve algumas oportunidades de parte a parte, mas era o CRIA quem criava mais perigo e merecia o 2-0, mas o resultado não se alterou.
No reatar da partida, aos 22’, marcámos o 1-1 pelo Ricardo Pocinho, num canto, que afectou o adversário, e numa distracção deles, virámos o resultado pelo Luca no mesmo minuto. O CRIA reagiu, empurrou-nos para trás, também devido ao acumular de faltas que tínhamos, e empata a 2 golos aos 27’. Arriscámos um pouco mais, tivemos algumas boas oportunidades, e aos 33’ num bom entendimento entre o Ricardo Pocinho e o Barroco, este oferece o 2-3 ao nosso capitão. Até final o CRIA instalou-se no nosso meio-campo procurando o empate, mas a nossa entrega e determinação premiou-nos com os 3 pontos, num terreno dificílimo, contra uma excelente equipa.

Vilaverdense - CSFC (Escolas)

Na última jornada do campeonato visitámos o vencedor da nossa série, que irá discutir o título. Sabíamos da qualidade destes meninos, mas também estávamos conscientes da nossa evolução e pensávamos mostrar valor e discutir o jogo. Não fomos felizes e perdemos por 6-0, resultado, na minha opinião, da maior valia individual dos jovens do Vilaverdense. Apesar deste resultado não foi um jogo onde achei que estivéssemos mal, fizemos o possível, mas algum azar na finalização e a qualidade contrária não nos permitiu equilibrar o resultado.
No próximo sábado mais um jogo contra estes meninos, desta vez em Figueiró e a contar para a taça, onde esperamos ter um resultado melhor para nós. Para o Vilaverdense desejo boa sorte para a final do campeonato.

GDA - Cernache (2.ª Fase)

No recomeço do campeonato recebemos o Cernache numa quarta-feira às 20h em que mais uma vez foi visível a dificuldade que os clubes têm em apresentar todos os seus jogadores a tempo decente do jogo. Não vivemos do futsal e temos empregos e responsabilidades que parecem esquecidos por quem marca esta quantidade de jogos em dias de trabalho.
Assim foi com um atraso de 15 minutos que se iniciou a partida, já que os guarda-redes do Cernache chegaram atrasados, pois vieram do seu trabalho (penso eu) fazendo um grande esforço em prol da sua equipa.
O jogo começou equilibrado, com o Cernache a defender no seu meio campo para depois tentar aproveitar erros nossos e sair em transições rápidas. Contudo fomos nós que aproveitámos um erro adversário e depois duma escorregadela dum atleta contrário o Luca ficou frente ao guarda-redes e não falhou, fazendo o 1-0 aos 4’. A toada da partida manteve-se e numa das transições rápidas do Cernache o empate surge aos 10’. Nós defendíamos mais à frente, procurando recuperar a bola mais perto da baliza adversária, e foi numa dessas recuperações que o Luca bisa, quando estavam decorridos 12’. O resultado de 2-1 manteve-se inalterado até final da 1.ª parte, mas perto do final há uma mudança de estratégia defensiva do Cernache que subiu as suas linhas defensivas, tentando aproveitar alguma apatia que nos caracterizou nesta metade.Após o intervalo o Cernache voltou a baixar a sua defesa, mas ainda assim estávamos muito precipitados no ataque não conseguindo ter posse de bola, e era o Cernache a dominar essa vertente do jogo, ainda que sem criar grandes situações de golo, já que melhorámos um pouco defensivamente. Quando o adversário tinha preparado a utilização do guarda-redes avançado, encontrando-se este na zona de substituições o Pipe arranca sobre o lado direito e oferece o golo ao Luca, fazendo o 3-1 que se mostrou fundamental. Isto porque no reatar da partida, no 5x4, tivemos uma falha de comunicação, que originou uma grande descoordenação no nosso sistema defensivo e permitimos o 3-2 no minuto imediato (38’). Logo tivemos o minuto técnico que serviu para nos entendermos e fizemos o 4-2 final, pelo Luca, numa saída rápida que não permitiu a substituição do guarda-redes contrário. Até final não permitimos mais situações de perigo e segurámos a vantagem de 2 golos, e os 3 pontos.

Domus Nostra - GDA (TAÇA AFC)

Com uma vantagem de 4 golos da primeira mão tínhamos alguma segurança na abordagem a este jogo. Contudo, não poderíamos menosprezar o adversário, que sabíamos que tudo iria fazer para dar a volta a essa situação. E, felizmente, não o fizemos. Entrámos relativamente bem na partida, criando algumas situações de perigo, e inaugurámos o marcador pelo Luca numa boa assistência do Estica. O que aconteceu depois foi uma boa reacção do Domus Nostra. Ainda antes do intervalo virou o marcador para 2-1, o que lhes deu maior alento para a segunda parte. E no recomeço da partida entraram muito fortes, pressionando no campo todo, o que nos criou dificuldades, e não desenvolvemos o futsal que pretenderíamos. Contudo arregaçámos as mangas e apenas consentimos o 3-1, que nos garante a presença na final four, um dos nossos objectivos para esta época.

CSFC - Vila Verde (Escolas)

E no quarto confronto com o Vila Verde felizmente tivemos mais do mesmo, ou seja, um jogo muito equilibrado, que qualquer das duas equipas podia vencer, e com emoção até final.
Apesar desse equilíbrio foi o Vila Verde que mais dominou durante a primeira parte, estando a vencer por 1-2 ao intervalo. Na segunda parte sofremos o 1-3 muito cedo mas esse golo como que espoletou uma boa exibição da nossa equipa que virou o jogo e se colocou na frente do marcador por 4-3 e 5-4. Contudo os meninos de Vila Verde não esmoreceram e mesmo no cair do pano empataram, merecidamente, o jogo a 5 golos.
Os nossos marcadores foram o João Vasco, Olavo (2), André Dias e Zé Miguel.

Norte e Soure - CSFC (Escolas)

No último derby concelhio deslocámo-nos ao Polidesportivo da Pouca Pena para defrontar o Norte e Soure, e esperávamos continuar a senda das boas exibições, independentemente do resultado que iríamos obter. Infelizmente isso não aconteceu. Entrámos mal posicionados e sofremos logo o 1-0 aos 20’’ de jogo, fruto desse (dês)posicionamento e de uma lance muito infeliz do Gonçalo na baliza. Este golo afectou-nos e continuámos desconcentrados, falhando em tudo. O Gonçalo, mostrando estar num dia para esquecer, voltou a falhar e a oferecer o 2-0 e sofremos ainda mais 2 golos na primeira parte, numa exibição perfeitamente desastrada, que mesmo criando algumas oportunidades de fazer golo, o fazia de forma desgarrada e falhava desastradamente.
No intervalo o que pedi foi que mesmo que perdessemos por mais golos, pelo menos mostrássemos algo de bom que temos aprendido. Felizmente a resposta dos miúdos foi positiva, melhorámos substancialmente e mesmo não conseguindo fazer golos, gostei da atitude da segunda parte, e espero que seja para continuar. A primeira parte também deve ser para recordar, e, mesmo sabendo que até os profissionais têm maus dias, e por isso estas crianças também têm e não se deve fazer disto um drama, é importante que eles notem quais foram os erros e o que esteve na origem da melhoria da segunda parte. O bom disto foi que mais uma vez todos jogaram e apesar da derrota por 4-0 a boa disposição destas crianças é contagiante. J

CSFC - Vilaverdense (Escolas)

Mais um jogo com o futuro vencedor da nossa série, o quarto de seis, e se tínhamos demonstrado melhorias de jogo para jogo, desta vez fomos claramente melhores que o Vilaverdense, fazendo uma excelente partida, e por isso dei os parabéns aos nossos meninos e fiquei mais contente do que em qualquer desafio antes, mesmo perdendo.
Começámos muito bem tendo logo 3 oportunidades de golo pelo Vasco, que, como seria a nossa sina, não deram em golo. Continuámos com o domínio do jogo, com mais posse de bola, e com o jogo quase sempre no nosso meio campo ofensivo, num estilo de jogo colectivo que me agradava muito. O que também continuou foi o desacerto na finalização, e num lance em que um jogador do Vilaverdense parece apenas querer aliviar a bola, esta sobe muito, vai na direcção da nossa baliza, e a sua trajectória engana o Gonçalo, que se posiciona mal e sofremos o 0-1, injustamente, pois tínhamos já desperdiçado várias ocasiões claras de golo. Felizmente os nossos miúdos não perderam o norte e continuaram com o bom jogo e as ocasiões de golo apareciam frequentemente, fruto do nosso bom desempenho. Apesar disso o resultado manteve-se inalterado até ao intervalo.
No período do descanso salientei à equipa que estavam no caminho certo, e apenas corrigi alguns pormenores, sobretudo sobre a finalização, e por isso entrámos como tínhamos terminado, dominantes, mas também continuando o desperdício. Mas a meio da primeira parte, num lance em que o Olavo é feliz ao ficar com a bola, roda e remata com o seu pior pé (o direito), e faz o mais que merecido empate. O Vilaverdense reage, e se antes o nosso guarda-redes da segunda parte (Ricardo) tinha negado o golo por duas ocasiões, nada conseguiu fazer num excelente remate na sequência de um canto que deu o 1-2. Até final mantivemo-nos dominantes e jogando bem, mas ou os postes, ou o guarda-redes adversário, ou a nossa ansiedade não nos permitiram lograr o empate sequer.
Quero mais uma vez salientar a excelente prestação dos nossos meninos. Os 12 participaram no jogo, mantendo a equipa sempre o domínio, contra apenas os 6 que o adversário optou por utilizar na busca da vitória. São opções, qualquer uma das duas válida, mas não me arrependo da minha, e são jogos como este que me dão força para continuar com esta opção, pois, para mim, é muito gratificante notar a evolução de TODOS, mais mesmo do que vencer apenas utilizando os mais fortes e habilidosos.

GDA - Domus Nostra (TAÇA AFC)

Passado uma semana voltámos a receber o Domus Nostra em Soure, desta vez para a Taça AFC, num jogo que se previa mais difícil que o anterior. O Domus apresentou-se da mesma forma, recuado no seu meio-campo, para aproveitar as recuperações de bola e sair em contra-ataque e transições rápidas, e mesmo tendo sido alertada a equipa para isso, não entrámos bem e o adversário esteve melhor que nós nos primeiros 10’. Não criávamos grande perigo e permitíamos que eles saíssem com perigo para o ataque quando perdíamos a bola. Foi por isso com a sorte do jogo que fizemos o 1-0, aos 13’, pelo Estica, num belo trabalho individual, que lhe permitiu ficar cara a cara com o guarda-redes e batê-lo. Tranquilizámo-nos e melhorámos, sobretudo tendo mais posse de bola e estando mais seguros quando a perdíamos. Esse ascendente deu origem ao 2-0, pelo Ricardo Pocinho, aos 27’ da primeira metade, num livre directo.
Na segunda parte continuámos sólidos, controlando o jogo, e o Estica voltou a marcar aos 6’, fazendo o 3-0. O resultado só voltou a ser alterado perto do final, aos 30’, num remate do Xico, forte e colocado, de longa distância, que fechou o placard em 4-0.

Este resultado dá-nos alguma serenidade para a segunda mão, mas sem nos fazer facilitar, pois sabemos que em futsal uma vantagem de 4 golos, quando ainda falta um jogo inteiro para realizar, não significa muito, para mais quando vamos jogar na casa do adversário, que vai contar com a apoio dos seus fervorosos adeptos.

Vila Verde - CSFC (Escolas)

Depois de vencer o último jogo com uma boa exibição, e no seguimento de melhorias na performance da nossa equipa, esperávamos que esse progresso tivesse continuidade em Vila Verde. Na primeira parte isso não sucedeu. O adversário apresentou-se duma forma diferente do que era esperado, e também distinto do que os oponentes anteriores fizeram e os nossos meninos não tiveram a capacidade de mudar também a nossa maneira de jogar, e havia constantes más decisões que originavam quase sempre perigosos contra-ataques do Vila Verde. E foi assim que o 1-0 chegou. Empatámos num canto em que o Diogo emendou ao segundo poste, depois dum remate do Miguel Rui, mas sofremos o 2-1 noutro contra-ataque, e em abono da verdade poderíamos ter sofrido mais, não fosse a boa prestação do Gonçalo na baliza, ou algumas recuperações defensivas dos restantes jogadores.
No intervalo repeti o que lhes tinha pedido no minuto técnico da 1.ª parte, mas desta vez a atenção foi diferente e isso viu-se no desenrolar do jogo. Melhorámos, estivemos melhor posicionados na defesa, e sobretudo, rodámos a bola para onde deveríamos, no ataque. E assim virámos o marcador para 2-3, com golos do Vasco e Olavo, tendo mais uma mão cheia de belas oportunidades, bem negadas pelo guarda-redes. No final o Vila Verde poderia ter empatado o jogo, mas o Ricardo segurou a vitória, num resultado que premeia a nossa evolução e crescimento como equipa.

22.ª JORNADA (GDA - Domus Nostra)

Na última jornada da 1.ª Fase, recebemos o Domus Nostra, no primeiro de dois jogos consecutivos com esta equipa. Entrámos bem, com movimentações rápidas, conseguindo abrir espaços na defesa contrária, e tivemos 2 remates perigosos na paralela, mas não conseguíamos fazer o golo. O Domus saía em transições rápidas, e também nos colocava em sentido, até que no espaço de um minuto o Luca faz o 1-0 (12’) e o 2-0 (13’). O adversário depois destes golos reagiu, tendo mais posse de bola do que até esse momento, mas o resultado não sofreu alterações, tendo existido algumas oportunidades para ambos os lados. Na segunda parte entrámos bem, controlando o jogo e criando situações de golo, e o 3-0 surgiu aos 24’ pelo Barroco. Mantivemos o nosso estilo de jogo, ainda que com um pouco menos de intensidade, e o Domus reduziu para 3-1 aos 32’, depois de uma recuperação de bola e transição rápida que lhes permitiu colocar um jogador isolado frente ao Jorge e concretizar. Aumentámos a velocidade e o nosso capitão, Ricardo Pocinho, marcou o 4-1, que tanto procurou, numa boa assistência do Jorge, fechando o marcador.

Na próxima semana, mais uma visita do Domus a Soure, desta vez para a Taça AFC, onde esperamos ainda mais dificuldades do que neste jogo, pois o moral do adversário será diferente nessa competição.

CSFC - Norte e Soure (Escolas)

No derby concelhio de Escolas os nossos meninos conseguiram pela primeira vez vencer o Norte e Soure. Depois de algum azar em jogos anteriores, desta vez os nossos jogadores estiveram mais concentrados e venceram convincentemente por 6-1. Mesmo sem alguns dos jogadores habituais, e utilizando todos os 12 meninos, controlámos o jogo, com algumas jogadas muito agradáveis, jogando em equipa superámos este desafio, esperando que este nível se mantenha, mesmo que não consigamos ganhar os restantes jogos. Os nossos golos foram marcados pelo Miguel Rui, Olavo (2), Leandro, André Dias e Diogo.

21.ª JORNADA (Prodeco - GDA)

A duas jornadas do final visitámos a Prodeco, num dos terrenos mais difíceis, onde a equipa da casa cede poucos pontos aos adversários.
Entrámos bem, com boa gestão da bola e boas movimentações, ainda que sem muita velocidade, que nos permitiu desde início criar situações de golo e o Pipe concretiza o 0-1 logo aos 2’. O jogo estava equilibrado, existindo algumas situações de golo para ambas as equipas, onde se começava a destacar o guardião adversário. Fizemos o 0-2 aos 11’ através do Luca no aproveitamento dum deficiente posicionamento adversário num livre directo a nosso favor. Este resultado dava-nos alguma tranquilidade e o jogo estava controlado, até que em 3 minutos cometemos 2 erros que permitiram o empate à Prodeco. Primeiro aos 15’ numa insistência de colocar a bola no meio em que a Prodeco saiu em contra-ataque fazendo um remate, bem contrariado pelo nosso guarda-redes, mas que permitiu a recarga para a baliza, e depois aos 18’, quando o nosso guarda-redes intercepta, muito bem, uma jogada adversária, mas no lugar de entregar a bola a um colega opta por lavá-la para o meio campo adversário e remata ainda de muito longe ao lado. O experiente guarda-redes adversário lança o ataque rapidamente, rematam à nossa baliza e o Rasteiro defende a bola fora da área, vendo o vermelho. Na conversão desse livre a Prodeco empata a partida a 2-2, resultado com que fomos para o intervalo, sofrendo 2 golos fruto de erros ofensivos.
Na segunda parte entrámos com outra intensidade e mais assertividade na posse de bola. Contudo tivemos mais de posicionamento defensivo, mas também criados pelo adversário, já que nem sempre conseguimos contrariar da melhor forma as suas movimentações. E numa dessas situações sofremos o 3-2 aos 22’. Aqui deu-se um ‘clic’ na nossa equipa e partimos para uma exibição muito forte ofensivamente, virando o jogo para 3-4 com golos do Luca, numa recarga, aos 27’, e do Estica, num canto, aos 29’. Além destes dois golos criámos várias situações que faziam do guarda-redes da Prodeco o melhor jogador em campo. Depois de virado o marcador o adversário mostrou o seu carácter e não desmoralizou, empatando novamente aos 31’. Voltámos a carregar, mas desta vez sem tanta clarividência, o que fazia com que o jogo fosse muito corrido, emotivo, mas numa toada que a mim, pessoalmente, não agrada tanto, já que é demasiado jogado com o coração e muito pouca razão. A menos de 2’ do final pedi o minuto de tempo técnico e pedi determinadas coisas. A provar que era mais o coração a comandar as pernas dos jogadores, os meus jogadores não fizeram exactamente o que pedi (numa bola parada), mas logo depois compensaram com um grande golo do Luca a 50’’ do final. A Prodeco imediatamente fez avançar o 5x4, que resultou imediatamente, devido a baixarmos demasiado a nossa primeira linha, não reagindo bem à movimentação adversária. Depois do empate restavam 32’’ para jogar e ainda dispusemos duma situação óptima para fazer o 5-6 mas o Ricardo Pocinho não estava com a estrelinha e ao evitar a saída do guardião adversária faz um chapéu, alto demais, e assim o empate manteve-se.

Foi um jogo interessante, sobretudo a segunda parte. Para quem assistiu na bancada, por certo não deu o tempo como mal empregue. Contudo, para mim, houve períodos que não gostei, atitudes que não quero ver repetidas, e principalmente, espero que sejamos mais eficazes no futuro, pois com o volume de oportunidades de golo que criámos não podemos deixar de vencer.

Vilaverdense - CSFC (Taça Escolas)

Numa deslocação difícil ao líder da nossa série queríamos disputar o jogo e o resultado, e sabíamos que isso era possível pois tínhamos estado muito bem no último jogo em Vila Verde. Mas para isso era preciso não cometer erros como os que cometemos logo no início da partida, e que nos colocou a perder por 3-0. Após isso melhorámos o nosso posicionamento e o jogo não teve mais alterações no marcador até ao intervalo. Na segunda parte o jogo mantinha-se equilibrado e só com um lance de azar nosso, em que a bola bate no Francisco e trai o Gonçalo, é que o Vilaverdense chegou ao 4-0. Não esmorecemos e mesmo rodando e utilizando todos os nosso meninos, íamos equilibrando o jogo e chegando com perigo à baliza do adversário, que optava por manter os seus melhores jogadores e não utilizar todos os atletas, mesmo com vantagem de 4 golos. Para coroar a nossa melhoria na segunda metade, o Olavo tem uma grande jogada individual que concretizou o nosso golo de honra, bem merecido.

20.ª JORNADA (GDA - União Alhadense)

Recebemos o União Alhadense, novamente em último lugar na tabela, como aconteceu na primeira volta, e nos impôs um empate. Por isso estávamos conhecedores do valor do adversário, que não condiz com a sua posição no campeonato, e teríamos de suar muito para garantir os 3 pontos.
O início do jogo confirmou a nossa ideia e foi um jogo muito equilibrado, tendo o adversário obrigado o nosso guarda-redes a intervenções de grande dificuldade durante toda a partida. Nós não conseguíamos ter grande posse de bola, mas íamos chegando por algumas vezes perto da baliza adversária, e aos 5’ o Luca, num livre directo, bateu o guarda-redes fazendo o 1-0. O jogo manteve-se equilibrado e até ao intervalo não houve alterações no marcador.
Na segunda parte a toada do jogo manteve-se, embora o União pressionasse mais do que antes, e só aos 29’ marcámos o 2-0, numa saída rápida com passe do nosso guarda-redes para o Paulito, que marcou um golo já procurado há muito tempo. Este golo deu-nos maior tranquilidade, e mesmo não jogando com muita velocidade, controlávamos o adversário, não permitindo grande perigo e no decorrer do último minuto o Mauro faz o 3-0 final a passe do Pipe.

Matos - CSFC (Escolas)

Na última jornada da 1.ª Fase visitámos o Matos no Pavilhão do Paião, numa partida que permitiu maior rotação entre os jogadores, sendo que todos os 12 meninos jogaram mais de 10 minutos cada. O resultado final foi de 1-7 e os nossos golos foram marcados pelo Miguel Rui (2), André Dias (2), José Miguel, Leandro e Daniel.

19.ª JORNADA (GDA - Ribeira de Frades)

Mais um desafio em que teríamos de assumir as despesas do jogo, mas sempre com cautelas, de modo a não permitir muitas saídas rápidas ao adversário. Assim o fizemos, em mais um jogo que estivemos longe de deslumbrar, mas em que fomos sólidos e competentes o suficiente, sendo que estivemos melhor na primeira metade. Nesta parte fizemos o 1-0 pelo Luca num remate muito forte aos 12’ e logo aos 14’ o Ricardo Pocinho aumenta para 2-0. No final da primeira parte a Ribeira criou mais perigo, mas segurámos esta vantagem até ao intervalo.
Na segunda parte o adversário defendeu mais em cima, e íamos tentando aproveitar o espaço livre nas costas deles, mas não conseguíamos marcar golos, até o Estica, de pé esquerdo, concretizar o 3-0 aos 28’. O jogo manteve uma toada de equilíbrio e a Ribeira de Frades arriscou cedo o 5x4, que defendemos bem, e numa recuperação de bola o Luca teve a clarividência necessária para aumentar para 4-0 aos 35’. O adversário fez o golo de honra aos 37’ num bom movimento do seu jogador aos 6 metros.

Quero aproveitar para desejar a recuperação rápida ao jogador do Ribeira que sofreu um entorse, e cedo ficou privado de dar o seu contributo à sua equipa.

CSFC - Norte e Soure (Escolas)

No derby concelhio os nossos meninos entraram muito bem no jogo, trocando a bola entre si e chegando com perigo perto da baliza adversária, mas não concretizava esse ascendente. E como quem não marca arrisca-se a sofrer o Norte e Soure em três descidas ao nosso meio campo faz o 0-3, aproveitando alguns erros, próprios destas idades. Após o minuto técnico reagimos e foi a nossa vez de ter alguma sorte reduzindo para 2-3 no espaço de um minuto, com 2 auto-golos depois de duas jogadas idênticas em que chegamos à linha de fundo e ao meter a bola na área os adversários a encaminharam para a própria baliza. Estes golos deveriam ter-nos ajudado a continuar o bom trabalho até essa altura mas aconteceu precisamente o contrário. Apesar de continuarmos a criar algum perigo e situações de golo, estas eram quase sempre através de repelões individuais e descurámos a nossa defesa que permitiu mais oportunidades de golo ao Norte e Soure que assim fez o 2-4 e levou, merecidamente, os 3 pontos para casa.

18.ª JORNADA (Real Conchada - GDA)

Na última jornada a meio da semana da 1.ª fase, visitámos o Real no seu terreno depois duma exibição menos conseguida com o Vila Verde, que, repetida, seria certamente aproveitada pela experiência e qualidade do adversário. Felizmente estivemos bem melhor, mais sólidos, com alguns erros, é certo, mas voltámos a jogar como equipa, criando perigo junto da baliza adversária e evitando esse risco na nossa. Foi por isso, com alguma naturalidade, já depois de desperdiçar uma mão cheia de oportunidades, que o Luca marcou o 0-1, numa recarga a uma grande penalidade cobrada pelo Ricardo Pocinho, aos 14’. Continuámos com o mesmo empenho e o nosso capitão voltou aos golos quando faltava cerca de um minuto para o intervalo.
Na segunda parte o Real subiu as suas linhas defensivas, o que nos obrigou a mais trabalho na posse de bola, e até a mudar a nossa estratégia. Ainda assim fomos afastando grandes situações de perigo para o nosso guarda-redes, que ia defendendo as que não evitávamos, e criávamos algumas, sobretudo, em transições rápidas. E foi numa dessas situações que, aos 33’ o Luca oferece o 0-3 ao Pipe num contra-ataque de 2x1, e no minuto seguinte o Estica concretiza o 0-4. O Conchada ainda avançou para o 5x4 mas também aí fomos sólidos e o resultado não se alterou até final.

17.ª JORNADA (GDA - Vila Verde)

Depois da má segunda parte, e consequente derrota, no último jogo era importante vencer e jogar bem, de modo a seguir dentro dos nossos objectivos, e apagar a má imagem dessa exibição. E para isso tínhamos de ser pacientes e organizados, pois o Vila Verde joga recuado, apostando nas saídas rápidas para chegar à baliza adversária.
O jogo começou confuso, com erros de parte a parte, onde fomos mais eficazes marcando o 1-0 através do Estica que depois de roubar a bola se colocou frente a frente com o guarda-redes adversário e não perdoou. Quando seria de esperar que esta vantagem nos desse maior serenidade aconteceu o contrário. Muitos passes errados, com pouca posse de bola, originando muita correria e desorganização. Nesta fase poderíamos ter sido castigados com golos mas o nosso guarda-redes evitou alguns e outros era o desacerto adversário que nos ajudava. Como quem não marca arrisca-se a sofrer fomos nós a fazer o 2-0 aos 18’ pelo Xico, numa fase em que estivemos menos mal. E fomos com esta vantagem para o intervalo, onde tudo isto foi falado para tentar melhorar na segunda metade.
Emendámos algumas coisas, controlámos mais a bola e o jogo, mas sem dominar como queríamos. O Vila Verde ia rematando muito, ainda que de longe, e o Rasteiro ia dando conta do recado, e fizemos o 3-0 aos 27’ numa (rara) boa jogada colectiva. O 4-0 apareceu aos 36’ pelo Estica, e nestes últimos minutos o Vila Verde arriscou o 5x4, em que poderíamos ter alargado a vantagem depois de 3 recuperações de bola mas não marcámos e foi o Vila Verde a aproveitar uma desatenção nossa e a marcar o merecido golo de honra.

Vencemos, o que era o mais importante, mas não conseguimos aliar isso a uma exibição muito conseguida, mas não terá sido por falta de aplicação dos jogadores, mas há dias assim, e certamente na 4.ª feira estaremos melhor!

Vilaverdense - CSFC (Escolas)

Frente ao líder da nossa série, que venceu todos os jogos disputados para o campeonato, contávamos com um jogo sofrido, em que teríamos de defender muito bem e tentar dar seguimento à boa primeira parte do último jogo. E foi isso que os meninos do CSFC fizeram. Entraram concentrados, cumprindo o que estava definido, com o nosso jogo colectivo e organização a equilibrar a contenda. E foi assim que depois de algumas oportunidades de parte a parte fizemos o 0-1 num 2x1 em que o defesa adversário, ao interceptar o passe do Olavo para o Diogo, marca na própria baliza. A toada do jogo manteve-se e o resultado foi assim para o intervalo.
Na segunda parte, tentámos melhorar algumas coisas, mas na rotação dos jogadores, houve alguns (normais) desequilíbrios com jogadores mais jovens e inexperientes em campo, e em 5’ de desconcentração o Vilaverdense impôs a sua maior qualidade e virou o jogo de 0-1 para 4-1. Utilizámos o tempo técnico para voltar a pedir a organização de antes e até final do jogo o equilíbrio manteve-se, assim como o resultado.

Perdemos o jogo frente à melhor equipa da nossa série, com os melhores valores, mas apreciei a nossa evolução e crescimento, e espero que haja continuidade neste desenvolvimento, pois é para esse fim que trabalhamos semana a semana!

16.ª JORNADA (Bruscos - GDA)

Na partida mais aguardada desta jornada visitámos os líderes do campeonato, numa disputa por essa liderança.
O jogo começou numa toada intensa, com lances de perigo, sobretudo junto à baliza dos da casa, mas não conseguíamos concretizar esses lances, até que aos 4’ o Pipe, numa lance algo confuso faz o 0-1, já depois dele próprio ter desaproveitado alguns lances. O jogo manteve-se vivo, e conseguíamos chegar com alguma facilidade à fase de finalização mas sem grande êxito, e o Bruscos empata a partida a 1-1 aos 8’ quando pouco tinha feito para tal. Reagimos de imediato e numa boa paralela, o Estica bate cruzado para o fundo das redes fazendo o 1-2 no lance seguinte. O jogo seguiu com maior domínio territorial da nossa parte, aliado a boas situações de golo mas que não concretizávamos. E foi o Bruscos quem fez o 2-2, depois duma perca de bola estranha da nossa parte que originou um 3x2 que o Kiko trabalhou muito bem na ala oferecendo o golo a um seu colega sozinho na área aos 17’. E foi com este empate a duas bolas que fomos para intervalo.
No recomeço do jogo o Bruscos voltou melhor, estando o jogo equilibrado nesta fase, quando o Marito vê o segundo amarelo e consequente vermelho, numa decisão algo exagerada do árbitro, mas que o atleta também deveria ter evitado. Estes minutos de superioridade numérica foram, na minha opinião, um dos momentos decisivos do jogo. Não aproveitámos o 4x3, pois fomos incompetentes nesta situação, e até foi o Bruscos quem esteve mais perto do golo, mesmo em inferioridade numérica. Este desaproveitamento agitou a nossa cabeça e deixámos de ser uma equipa depois desta fase, piorando com o 3-2 aos 26’, num lance típico das nossas más fases, com movimentações para locais proibidos e com a bola a ser colocada precisamente aí. O jogo acabou para nós, apenas o Bruscos jogava futsal e a nossa equipa era cada qual para si, quer no ataque, quer na defesa, daí o natural avolumar do resultado com o 4-2 aos 36’ e o 5-2 aos 39’.

Ficámos a 5 pontos da liderança, o que significa que se chegasse agora a 2.ª Fase estaríamos a 3 (no máximo). Isto significa que o campeonato está longe de terminar e ainda muito está por decidir, mas se quisermos chegar mais longe temos de meter a mão na consciência, analisar os nossos erros e crescer como equipa, trabalhando cada um para o colectivo, e não tentar resolver qualquer coisa sozinho. Eu fiz a minha parte, assumo erros e maior culpa na derrota, mas só se todos o fizermos é que poderemos evoluir mais.

Parabéns ao Bruscos, que sem deslumbrar, fazendo até uma primeira parte fraca, nunca deixou de ser uma equipa e foi um mais do que justo vencedor deste jogo.

Vila Verde - CSFC (Escolas)

Depois do último jogo há 3 semanas, e sem poder treinar na última semana devido à humidade no nosso pavilhão, os meninos do CSFC visitaram Vila Verde lembrando-se das fortes emoções que existiram no jogo da primeira volta. Curiosamente, mesmo sem treinar há mais de uma semana fizeram a melhor primeira parte até ao momento, dando excelente seguimento ao bom jogo com o São João. Estiveram muito concentrados e disciplinados defensivamente, o que permitiu o domínio do jogo com vantagem de 0-3 ao intervalo com golos do Olavo, Miguel Rui e João Vasco.
Na segunda parte o Vila Verde veio diferente para melhor, mais pressionante e depois de fazer o 1-3 os nossos miúdos tremeram e permitiram o domínio do adversário que chegou ao empate quando ainda havia mais de 5 minutos para jogar. Nesta fase ainda tínhamos o guarda-redes suplente e um menino que vinha pela primeira vez a um jogo, que não tinham entrado na partida, e debati-me com uma dúvida: deveria manter-me fiel aos meus princípios e utilizar todos os jogadores, ou apostava no 5 mais forte para tentar vencer, ou pelo menos não perder? Felizmente a razão continuou a assistir-me e mantive-me verdadeiro e mais uma vez, independentemente do resultado, todos os nossos meninos puderam entrar no jogo para fazer o que mais gostam. E para maior alegria o resultado não se alterou, o que me deu maior alento para prosseguir com estes princípios, que, infelizmente, a meu ver, poucos seguem nestes escalões etários mais baixos.

15.ª JORNADA (GDA - Cernache)

Entrávamos neste jogo com o ónus de nunca termos vencido nas jornadas seguintes aos jogos das quartas-feiras. Para além disso recebíamos um dos mais fortes candidatos à subida, o que nos complicava ainda mais a nossa missão de somar mais um ponto e meio para a segunda fase. Entrámos muito bem no jogo, criando oportunidades claras de golo desde os primeiros segundos, e marcámos logo no primeiro minuto pelo Pipe. Nestes primeiros 5’ o jogo decorria num ritmo alucinante, com a bola sempre perto das balizas, ainda que, na minha opinião, fomos nós que criámos mais ocasiões de golo nesta fase, sempre muito bem negadas pelas saídas felinas do excelente guarda-redes adversário. Como quem não marca arrisca-se a sofrer, aos 4’ o Cernache empata o jogo, após uma perda de bola nossa em que preferimos sair a jogar, no nosso meio campo, de modo individual em vez de trocar a bola pelos nossos jogadores. Nos seguintes minutos o jogo foi equilibrado, com menos ocasiões de golo de parte a parte. No último terço da primeira parte este equilíbrio desfez-se, muito por culpa da excelente exibição do Cernache, mas também por algum adormecimento nosso. Mas devo reconhecer que o nosso adversário nesta fase foi muito forte, com excelentes movimentações ofensivas, que nos remetia à defesa, e onde felizmente conseguimos segurar o resultado até ao intervalo, fruto também de algumas excelentes defesas do nosso guarda-redes Rasteiro.
No intervalo rectificámos alguns posicionamentos defensivos nossos, que estavam a permitir demasiadas situações de superioridade numérica no ataque do adversário e equilibrámos a contenda, e aos 3’ desta metade a sorte deu-nos uma ajuda, e num remate algo torto do Ricardo Pocinho, a bola tabela num adversário e trai irremediavelmente o seu guarda-redes dando-nos o 2-1. O Cernache continuou a sua pressão à nossa baliza, mas ao contrário do final da primeira parte, nesta fase tinha bastante posse de bola mas não criava tanto perigo como antes, e também nós estávamos melhor no ataque, ainda que não tão bem como pretendíamos. O momento decisivo do jogo aconteceu, para mim, aos 27’ quando numa tentativa de passe longo do Rasteiro para o Pipe, que se encontrava na área adversária, o guarda-redes do Cernache preocupou-se em demasia com o Pipe, e não tanto com a bola, e esta entrou directamente na baliza fazendo o 3-1, como que provando que no melhor pano cai a nódoa, já que até aqui o guarda redes vinha fazendo uma excelente exibição, no nível que todos lhe reconhecemos. Depois do 3-1 o Cernache teve de arriscar mais, sendo que com pouco menos de 10’ para jogar apostou no 5x4, que nos tinha causado muitas dificuldades na primeira volta, mas desta vez tínhamos a lição bem estudada e conseguimos controlar a situação e, até, alargar a nossa vantagem aos 32’ pelo Ricardo Pocinho, ao rematar da nossa área para a baliza deserta. Tivemos ainda outras ocasiões em que quase festejámos golo, mas foi o Cernache a fazer o 4-2 aos 37’ num belo trabalho individual culminado com um remate cruzado. Mantivemos a cabeça fria e em mais uma recuperação de bola no 5x4 o Ricardo Pocinho voltou a enviar a bola no caminho certo para a baliza, aos 38’. Nos 2’ finais o resultado manteve-se inalterado ainda que houvesse outras oportunidades de parte a parte.

Quero acabar dedicando, mais uma vez, esta vitória ao nosso presidente que fez anos na sexta-feira passada. Muitos parabéns e que conte muitos mais!

14.ª JORNADA (Oliveira do Hospital - GDA)

Em mais uma jornada a meio da semana, tivemos mais uma deslocação (jogamos fora todas as jornadas às 4.ªs feiras), desta vez a mais longa, para Oliveira do Hospital. Por isso quero começar por agradecer aos responsáveis da equipa da casa pela boa vontade e disponibilidade em alterar o jogo para as 21h, pois só assim nos foi possível fazer a viagem tranquilamente e chegar a tempo de preparar bem o jogo. Ainda assim foi preciso alguns esforços de alguns jogadores de modo a estarem disponíveis, pois nenhum de nós vive do futsal, e por isso também lhes quero agradecer (a eles e aos seus patrões) por nos ajudarem neste dia.

Quanto ao jogo sabíamos o que nos esperava, uma equipa que nos iria dar a iniciativa de jogo para depois criar perigo através de transições rápidas e nas bolas paradas. Tivemos uma entrada forte no jogo e logo no primeiro minuto enviámos uma bola à trave pelo Barroco, que seria sinal do desperdício que iria existir nesta metade. Nesta primeira parte estivemos muito bem a nível ofensivo, criando um enorme volume de oportunidades de golo, mas a baliza parecia desviar-se da bola, e quando os nossos remates iam na direcção correcta o guardião adversário impedia os nossos festejos. Se a nível ofensivo tivemos, talvez os melhores 20’ da época, na defesa cometemos algumas falhas incríveis que nos poderiam sair muito caro se o adversário tivesse aproveitado essas desatenções, mas felizmente para nós o nosso guarda-redes estava em grande, e também o Oliveira do Hospital estava em dia não frente à baliza.
Na segunda metade não mantivemos o nível, mas os jogos desportivos colectivos têm estas coisas engraçadas e foi quando estivemos menos bem que conseguimos marcar. Aconteceu no minuto 24’ numa boa jogada individual do Ricardo Pocinho, e logo no minuto seguinte o Luca faz o 0-2, depois de tanto desperdiçar na primeira parte. Depois disto o adversário subiu as linhas defensivas e teve mais posse de bola, criando algumas situações de perigo, quase sempre através de remates de média/longa distância, que o nosso guarda-redes ia resolvendo. O jogo, a meio desta parte, teve um período onde muito se corria, um pouco anárquico até, que para quem estava em vantagem não convinha muito, mas mais uma vez fomos felizes e num contra-ataque 2x1, um atleta adversário em recuperação faz o desarme ao Pipe colocando a bola no Luca que, sozinho ao segundo poste, não desperdiçou e fez o 0-3 aos 33’. No tempo restante controlámos o jogo, e mesmo havendo algumas situações de golo para os dois lados o resultado manteve-se inalterado até final.

13.ª JORNADA (GDA - CRIA)

Depois de termos entrado com uma exibição pouco conseguida e consequente derrota queríamos voltar às vitórias frente a uma equipa muito experiente. Mas além de querermos os três pontos como sempre, desta vez tínhamos uma motivação extra. O infortúnio bateu à porta da família do nosso presidente e não podíamos deixar de vencer por ele. Felizmente conseguimos e é para ele e sua família que dedicamos a vitória.

Quanto ao jogo, tenho que dizer mais do mesmo… Mais uma partida equilibrada em que fomos algo felizes e marcámos o 1-0 aos 12’ pelo Ricardo Pocinho através dum livre directo frontal. Na segunda parte o equilíbrio manteve-se, até ao minuto 32. Aqui o nosso capitão teve dois minutos de grande inspiração e fez o seu (e nosso) segundo golo na concretização dum contra-ataque de 3x2, a passe do Pipe. No minuto seguinte completa o seu hattrick depois dum trabalho individual muito bom, e logo a seguir, no minuto 34, depois dum pormenor técnico delicioso sobre um adversário oferece o 4-0 ao Luca. O jogo estava bem encaminhado, mas aos 36’ o CRIA reduziu para 4-1 numa falha do nosso guarda-redes, que no entanto não belisca a sua óptima exibição no jogo. Felizmente o Ricardo Pocinho ainda tinha algo na manga e depois de mais uma recuperação de bola no nosso meio-campo arranca decidido e coloca a bola para o segundo poste, onde um adversário para tentar evitar o golo do Luca coloca a bola na sua própria baliza.

Respondemos bem à derrota anterior e é neste sentido que temos de continuar a trabalhar nesta época longa e difícil que temos pela frente…

12.ª JORNADA (Santa Clara - GDA)

Num jogo que teve muito público presente, porventura para verificarem se tínhamos valor para liderar a classificação nesta altura realizámos um mau jogo e entrámos da pior forma no novo ano.
A primeira parte foi equilibrada, onde o Santa Clara aproveitou com êxito uma das duas oportunidades que teve com jogadores isolados perante o nosso guarda-redes e nós não conseguimos concretizar nenhuma de três ocasiões que tivemos. Além disso ficámos privados do Luca que se lesionou ainda antes dos 10’ de jogo, só voltando a entrar na segunda parte durante dois minutos para se confirmar que não estava em condições de nos ajudar.
Na segunda parte o equilíbrio manteve-se mas quase nunca fomos capazes de superar com êxito a organização defensiva adversária, e quando o fazíamos finalizámos de modo um pouco trapalhão ou nem conseguíamos chegar a rematar… O Santa Clara ao invés aproveitou muito bem numa excelente saída de pressão que os colocou com vantagem de 2-0. Nos últimos minutos apostámos no 5x4 mas o marcador manteve-se inalterado, apesar de algumas ocasiões de parte a parte.

Na primeira volta fomos nós que fomos protegidos pela sorte e vencemos, desta vez calhou ao Santa Clara essa sorte, sendo um vencedor justo pois para esse bafejo de sorte trabalharam mais e melhor que nós durante esta partida.
Quero assumir a responsabilidade desta derrota pois a nossa planificação de treinos durante esta fase de Festas demonstrou ter sido demasiado relaxada manifestando-se na prestação durante este jogo onde quase sempre chegámos depois dos adversários e não fomos capazes de os igualar em garra e querer.

CSFC - CS São João (Escolas)

Depois da paragem natalícia os meninos do CSFC entraram da melhor forma no novo ano, realizando uma partida bastante razoável, dominando o jogo de princípio ao fim, e por isso alcançaram uma justa vitória.
O resultado ao intervalo era de 2-0, consequência dos dois golos do Olavo, mas que poderia ser já mais alargado não fosse a excelente exibição do guardião forasteiro. Na segunda parte foi a vez do Diogo bisar alargando a vantagem para 4-0, cabendo ao Zé Alexandre fechar o marcador nos 5-0, estreando-se a marcar neste campeonato.