16.ª JORNADA (Bruscos - GDA)

Na partida mais aguardada desta jornada visitámos os líderes do campeonato, numa disputa por essa liderança.
O jogo começou numa toada intensa, com lances de perigo, sobretudo junto à baliza dos da casa, mas não conseguíamos concretizar esses lances, até que aos 4’ o Pipe, numa lance algo confuso faz o 0-1, já depois dele próprio ter desaproveitado alguns lances. O jogo manteve-se vivo, e conseguíamos chegar com alguma facilidade à fase de finalização mas sem grande êxito, e o Bruscos empata a partida a 1-1 aos 8’ quando pouco tinha feito para tal. Reagimos de imediato e numa boa paralela, o Estica bate cruzado para o fundo das redes fazendo o 1-2 no lance seguinte. O jogo seguiu com maior domínio territorial da nossa parte, aliado a boas situações de golo mas que não concretizávamos. E foi o Bruscos quem fez o 2-2, depois duma perca de bola estranha da nossa parte que originou um 3x2 que o Kiko trabalhou muito bem na ala oferecendo o golo a um seu colega sozinho na área aos 17’. E foi com este empate a duas bolas que fomos para intervalo.
No recomeço do jogo o Bruscos voltou melhor, estando o jogo equilibrado nesta fase, quando o Marito vê o segundo amarelo e consequente vermelho, numa decisão algo exagerada do árbitro, mas que o atleta também deveria ter evitado. Estes minutos de superioridade numérica foram, na minha opinião, um dos momentos decisivos do jogo. Não aproveitámos o 4x3, pois fomos incompetentes nesta situação, e até foi o Bruscos quem esteve mais perto do golo, mesmo em inferioridade numérica. Este desaproveitamento agitou a nossa cabeça e deixámos de ser uma equipa depois desta fase, piorando com o 3-2 aos 26’, num lance típico das nossas más fases, com movimentações para locais proibidos e com a bola a ser colocada precisamente aí. O jogo acabou para nós, apenas o Bruscos jogava futsal e a nossa equipa era cada qual para si, quer no ataque, quer na defesa, daí o natural avolumar do resultado com o 4-2 aos 36’ e o 5-2 aos 39’.

Ficámos a 5 pontos da liderança, o que significa que se chegasse agora a 2.ª Fase estaríamos a 3 (no máximo). Isto significa que o campeonato está longe de terminar e ainda muito está por decidir, mas se quisermos chegar mais longe temos de meter a mão na consciência, analisar os nossos erros e crescer como equipa, trabalhando cada um para o colectivo, e não tentar resolver qualquer coisa sozinho. Eu fiz a minha parte, assumo erros e maior culpa na derrota, mas só se todos o fizermos é que poderemos evoluir mais.

Parabéns ao Bruscos, que sem deslumbrar, fazendo até uma primeira parte fraca, nunca deixou de ser uma equipa e foi um mais do que justo vencedor deste jogo.

Vila Verde - CSFC (Escolas)

Depois do último jogo há 3 semanas, e sem poder treinar na última semana devido à humidade no nosso pavilhão, os meninos do CSFC visitaram Vila Verde lembrando-se das fortes emoções que existiram no jogo da primeira volta. Curiosamente, mesmo sem treinar há mais de uma semana fizeram a melhor primeira parte até ao momento, dando excelente seguimento ao bom jogo com o São João. Estiveram muito concentrados e disciplinados defensivamente, o que permitiu o domínio do jogo com vantagem de 0-3 ao intervalo com golos do Olavo, Miguel Rui e João Vasco.
Na segunda parte o Vila Verde veio diferente para melhor, mais pressionante e depois de fazer o 1-3 os nossos miúdos tremeram e permitiram o domínio do adversário que chegou ao empate quando ainda havia mais de 5 minutos para jogar. Nesta fase ainda tínhamos o guarda-redes suplente e um menino que vinha pela primeira vez a um jogo, que não tinham entrado na partida, e debati-me com uma dúvida: deveria manter-me fiel aos meus princípios e utilizar todos os jogadores, ou apostava no 5 mais forte para tentar vencer, ou pelo menos não perder? Felizmente a razão continuou a assistir-me e mantive-me verdadeiro e mais uma vez, independentemente do resultado, todos os nossos meninos puderam entrar no jogo para fazer o que mais gostam. E para maior alegria o resultado não se alterou, o que me deu maior alento para prosseguir com estes princípios, que, infelizmente, a meu ver, poucos seguem nestes escalões etários mais baixos.

15.ª JORNADA (GDA - Cernache)

Entrávamos neste jogo com o ónus de nunca termos vencido nas jornadas seguintes aos jogos das quartas-feiras. Para além disso recebíamos um dos mais fortes candidatos à subida, o que nos complicava ainda mais a nossa missão de somar mais um ponto e meio para a segunda fase. Entrámos muito bem no jogo, criando oportunidades claras de golo desde os primeiros segundos, e marcámos logo no primeiro minuto pelo Pipe. Nestes primeiros 5’ o jogo decorria num ritmo alucinante, com a bola sempre perto das balizas, ainda que, na minha opinião, fomos nós que criámos mais ocasiões de golo nesta fase, sempre muito bem negadas pelas saídas felinas do excelente guarda-redes adversário. Como quem não marca arrisca-se a sofrer, aos 4’ o Cernache empata o jogo, após uma perda de bola nossa em que preferimos sair a jogar, no nosso meio campo, de modo individual em vez de trocar a bola pelos nossos jogadores. Nos seguintes minutos o jogo foi equilibrado, com menos ocasiões de golo de parte a parte. No último terço da primeira parte este equilíbrio desfez-se, muito por culpa da excelente exibição do Cernache, mas também por algum adormecimento nosso. Mas devo reconhecer que o nosso adversário nesta fase foi muito forte, com excelentes movimentações ofensivas, que nos remetia à defesa, e onde felizmente conseguimos segurar o resultado até ao intervalo, fruto também de algumas excelentes defesas do nosso guarda-redes Rasteiro.
No intervalo rectificámos alguns posicionamentos defensivos nossos, que estavam a permitir demasiadas situações de superioridade numérica no ataque do adversário e equilibrámos a contenda, e aos 3’ desta metade a sorte deu-nos uma ajuda, e num remate algo torto do Ricardo Pocinho, a bola tabela num adversário e trai irremediavelmente o seu guarda-redes dando-nos o 2-1. O Cernache continuou a sua pressão à nossa baliza, mas ao contrário do final da primeira parte, nesta fase tinha bastante posse de bola mas não criava tanto perigo como antes, e também nós estávamos melhor no ataque, ainda que não tão bem como pretendíamos. O momento decisivo do jogo aconteceu, para mim, aos 27’ quando numa tentativa de passe longo do Rasteiro para o Pipe, que se encontrava na área adversária, o guarda-redes do Cernache preocupou-se em demasia com o Pipe, e não tanto com a bola, e esta entrou directamente na baliza fazendo o 3-1, como que provando que no melhor pano cai a nódoa, já que até aqui o guarda redes vinha fazendo uma excelente exibição, no nível que todos lhe reconhecemos. Depois do 3-1 o Cernache teve de arriscar mais, sendo que com pouco menos de 10’ para jogar apostou no 5x4, que nos tinha causado muitas dificuldades na primeira volta, mas desta vez tínhamos a lição bem estudada e conseguimos controlar a situação e, até, alargar a nossa vantagem aos 32’ pelo Ricardo Pocinho, ao rematar da nossa área para a baliza deserta. Tivemos ainda outras ocasiões em que quase festejámos golo, mas foi o Cernache a fazer o 4-2 aos 37’ num belo trabalho individual culminado com um remate cruzado. Mantivemos a cabeça fria e em mais uma recuperação de bola no 5x4 o Ricardo Pocinho voltou a enviar a bola no caminho certo para a baliza, aos 38’. Nos 2’ finais o resultado manteve-se inalterado ainda que houvesse outras oportunidades de parte a parte.

Quero acabar dedicando, mais uma vez, esta vitória ao nosso presidente que fez anos na sexta-feira passada. Muitos parabéns e que conte muitos mais!

14.ª JORNADA (Oliveira do Hospital - GDA)

Em mais uma jornada a meio da semana, tivemos mais uma deslocação (jogamos fora todas as jornadas às 4.ªs feiras), desta vez a mais longa, para Oliveira do Hospital. Por isso quero começar por agradecer aos responsáveis da equipa da casa pela boa vontade e disponibilidade em alterar o jogo para as 21h, pois só assim nos foi possível fazer a viagem tranquilamente e chegar a tempo de preparar bem o jogo. Ainda assim foi preciso alguns esforços de alguns jogadores de modo a estarem disponíveis, pois nenhum de nós vive do futsal, e por isso também lhes quero agradecer (a eles e aos seus patrões) por nos ajudarem neste dia.

Quanto ao jogo sabíamos o que nos esperava, uma equipa que nos iria dar a iniciativa de jogo para depois criar perigo através de transições rápidas e nas bolas paradas. Tivemos uma entrada forte no jogo e logo no primeiro minuto enviámos uma bola à trave pelo Barroco, que seria sinal do desperdício que iria existir nesta metade. Nesta primeira parte estivemos muito bem a nível ofensivo, criando um enorme volume de oportunidades de golo, mas a baliza parecia desviar-se da bola, e quando os nossos remates iam na direcção correcta o guardião adversário impedia os nossos festejos. Se a nível ofensivo tivemos, talvez os melhores 20’ da época, na defesa cometemos algumas falhas incríveis que nos poderiam sair muito caro se o adversário tivesse aproveitado essas desatenções, mas felizmente para nós o nosso guarda-redes estava em grande, e também o Oliveira do Hospital estava em dia não frente à baliza.
Na segunda metade não mantivemos o nível, mas os jogos desportivos colectivos têm estas coisas engraçadas e foi quando estivemos menos bem que conseguimos marcar. Aconteceu no minuto 24’ numa boa jogada individual do Ricardo Pocinho, e logo no minuto seguinte o Luca faz o 0-2, depois de tanto desperdiçar na primeira parte. Depois disto o adversário subiu as linhas defensivas e teve mais posse de bola, criando algumas situações de perigo, quase sempre através de remates de média/longa distância, que o nosso guarda-redes ia resolvendo. O jogo, a meio desta parte, teve um período onde muito se corria, um pouco anárquico até, que para quem estava em vantagem não convinha muito, mas mais uma vez fomos felizes e num contra-ataque 2x1, um atleta adversário em recuperação faz o desarme ao Pipe colocando a bola no Luca que, sozinho ao segundo poste, não desperdiçou e fez o 0-3 aos 33’. No tempo restante controlámos o jogo, e mesmo havendo algumas situações de golo para os dois lados o resultado manteve-se inalterado até final.

13.ª JORNADA (GDA - CRIA)

Depois de termos entrado com uma exibição pouco conseguida e consequente derrota queríamos voltar às vitórias frente a uma equipa muito experiente. Mas além de querermos os três pontos como sempre, desta vez tínhamos uma motivação extra. O infortúnio bateu à porta da família do nosso presidente e não podíamos deixar de vencer por ele. Felizmente conseguimos e é para ele e sua família que dedicamos a vitória.

Quanto ao jogo, tenho que dizer mais do mesmo… Mais uma partida equilibrada em que fomos algo felizes e marcámos o 1-0 aos 12’ pelo Ricardo Pocinho através dum livre directo frontal. Na segunda parte o equilíbrio manteve-se, até ao minuto 32. Aqui o nosso capitão teve dois minutos de grande inspiração e fez o seu (e nosso) segundo golo na concretização dum contra-ataque de 3x2, a passe do Pipe. No minuto seguinte completa o seu hattrick depois dum trabalho individual muito bom, e logo a seguir, no minuto 34, depois dum pormenor técnico delicioso sobre um adversário oferece o 4-0 ao Luca. O jogo estava bem encaminhado, mas aos 36’ o CRIA reduziu para 4-1 numa falha do nosso guarda-redes, que no entanto não belisca a sua óptima exibição no jogo. Felizmente o Ricardo Pocinho ainda tinha algo na manga e depois de mais uma recuperação de bola no nosso meio-campo arranca decidido e coloca a bola para o segundo poste, onde um adversário para tentar evitar o golo do Luca coloca a bola na sua própria baliza.

Respondemos bem à derrota anterior e é neste sentido que temos de continuar a trabalhar nesta época longa e difícil que temos pela frente…

12.ª JORNADA (Santa Clara - GDA)

Num jogo que teve muito público presente, porventura para verificarem se tínhamos valor para liderar a classificação nesta altura realizámos um mau jogo e entrámos da pior forma no novo ano.
A primeira parte foi equilibrada, onde o Santa Clara aproveitou com êxito uma das duas oportunidades que teve com jogadores isolados perante o nosso guarda-redes e nós não conseguimos concretizar nenhuma de três ocasiões que tivemos. Além disso ficámos privados do Luca que se lesionou ainda antes dos 10’ de jogo, só voltando a entrar na segunda parte durante dois minutos para se confirmar que não estava em condições de nos ajudar.
Na segunda parte o equilíbrio manteve-se mas quase nunca fomos capazes de superar com êxito a organização defensiva adversária, e quando o fazíamos finalizámos de modo um pouco trapalhão ou nem conseguíamos chegar a rematar… O Santa Clara ao invés aproveitou muito bem numa excelente saída de pressão que os colocou com vantagem de 2-0. Nos últimos minutos apostámos no 5x4 mas o marcador manteve-se inalterado, apesar de algumas ocasiões de parte a parte.

Na primeira volta fomos nós que fomos protegidos pela sorte e vencemos, desta vez calhou ao Santa Clara essa sorte, sendo um vencedor justo pois para esse bafejo de sorte trabalharam mais e melhor que nós durante esta partida.
Quero assumir a responsabilidade desta derrota pois a nossa planificação de treinos durante esta fase de Festas demonstrou ter sido demasiado relaxada manifestando-se na prestação durante este jogo onde quase sempre chegámos depois dos adversários e não fomos capazes de os igualar em garra e querer.

CSFC - CS São João (Escolas)

Depois da paragem natalícia os meninos do CSFC entraram da melhor forma no novo ano, realizando uma partida bastante razoável, dominando o jogo de princípio ao fim, e por isso alcançaram uma justa vitória.
O resultado ao intervalo era de 2-0, consequência dos dois golos do Olavo, mas que poderia ser já mais alargado não fosse a excelente exibição do guardião forasteiro. Na segunda parte foi a vez do Diogo bisar alargando a vantagem para 4-0, cabendo ao Zé Alexandre fechar o marcador nos 5-0, estreando-se a marcar neste campeonato.