Ao contrário dos últimos jogos entrámos bem na partida, com boas movimentações, pacientes e boa gestão da posse de bola, não permitindo as saídas em contra-ataque do adversário. E esta boa entrada culminou com o 0-1 marcado pelo Ricardo Pocinho aos 6’. Este golo que nos deveria ter dado maior segurança teve outro efeito. Ficámos mais desligados, permitindo a subida da equipa adversária que com todo o mérito partiu para uma boa segunda metade da primeira parte e foi-nos superior, materializando essa superioridade aos 17’ e 19’ levando a vantagem de 2-1 para o intervalo.
Na segunda parte voltámos melhor e a exemplo do que aconteceu na primeira metade marcámos aos 26’ pelo Estica, empatando a 2 golos. Desta vez não baixámos o nosso nível e continuámos em busca do terceiro golo, que não aparecia, e aos 35’ o Nuno vê (justamente) o segundo cartão amarelo e respectivo vermelho, reduzindo-nos a 4 jogadores. Neste período não fomos competentes e sofremos o 3-2 aos 36’. Reagimos quase imediatamente e o Pipe volta a empatar o jogo no minuto seguinte (37’). Os últimos três minutos foram jogados mais com o coração do que com a razão e a vitória podia ter surgido para qualquer das duas equipas, mas o empate teimou em não se desfazer.
Penso que foi um resultado justo, que demonstra o equilíbrio que domina esta divisão de honra, onde os detalhes vão decidir a grande maioria dos jogos, precisamente onde falhámos neste desafio.
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