8.ª JORNADA (Ribeira de Frades - GDA)

Na passada quarta-feira deslocámo-nos ao Pavilhão do Vigor para um jogo que se adivinhava muito complicado, frente ao único adversário que nos venceu nos dois jogos que fizemos na época passada, e por isso nos eliminou, justamente, da Taça AFC.
Estávamos, por isso e não só, conscientes do valor adversário, ainda para mais muito bem reforçados para esta época, e do seu modelo de jogo. Contudo voltámos a não entrar da melhor forma no jogo, com pouca mobilidade e alguma precipitação, ao que mais uma vez se juntaram alguns erros absolutamente inexplicáveis, com entregas de bola a adversários sem nenhum colega nosso por perto. Ainda assim íamos criando algumas situações de golo que foram superiormente negadas por uma excelente exibição do guarda-redes do Ribeira de Frades, e conseguíamos evitar que os nossos erros fossem castigados com golos. Isto até que no minuto 17 atirámos a bola à trave quando a baliza adversária se encontrava deserta, e na jogada imediata, fruto do nosso desposicionamento, numa transição rápida muito bem efectuada, com uma bela finalização do capitão contrário, sofremos o 1-0. Ao contrário de outras situações, não reagimos bem e no último minuto, sofremos o 2-0 num passe de mais de 30 mts em que demos muito espaço nas nossas costas e houve alguma descoordenação entre o nosso guarda-redes e um jogador, e o experiente jogador do Ribeira de Frades não perdoou e tocou a bola para a baliza deserta.
A conversa ao intervalo surtiu efeito e a equipa na segunda parte surgiu com outra velocidade na movimentação e com outro sentido colectivo que nem sempre teve na primeira parte. As oportunidades iam surgindo, e apesar de não as concretizarmos a boa prestação da equipa fazia adivinhar algo de positivo e conseguimos reduzir para 2-1 pelo Luca aos 30’ com assistência do Ricardo Pocinho, e logo empatar no minuto seguinte pelo Ricardo Pocinho com a retribuição da assistência da parte do Luca.
A equipa adversária acusou o empate e nós continuámos com boas movimentações que culminaram no concretizar da cambalhota do marcador, desta vez depois dum passe do Nuno, que o Estica deu o melhor seguimento contornando o guarda-redes e fazendo o 2-3 aos 35’. Pouco depois o Ribeira de Frades avançou o guarda-redes para a frente mas conseguimos defender quase sempre bem, e matámos o jogo no último minuto num belo remate de pé esquerdo do Ricardo Pocinho.

Foi uma boa vitória, numa bela segunda parte, mas que nos deve servir de lição para o futuro, pela boa exibição desse período, mas sobretudo por mais um mau início, que deveremos evitar nos restantes jogos.